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A “Tuti”

Lucy
Havendo espaço exterior, sempre achei que não fazia muito sentido ter animais dentro de casa.E a presença diária desta pequena cá dentro, prova isso mesmo. Já perdi a conta aos estragos que ela já fez e que pelo vistos vai continuar a fazer, sem fim à vista.
Lucy
Tirando esse pequeno senão, é um doce de cadelinha, super mimada por todos, é atenta ao que de anormal se passa no lar.Protectora dos seus donos, ser pequena para ela não é problema.É destemida, a nossa Lucy, ou Tuti como carinhosamente lhe chamamos.

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2015-2016

Cresceu
Este ano temos sofrido tantas perdas na nossa matilha que, ainda nem me parecem reais.Esta nossa pequena começou a saltar o portão da nossa casa e a fugir para a rua.Apesar dos nossos esforços para contrariar esta situação, lá foi encontrando formas de continuar a dar as suas voltinhas. Um dia pela manhã, já tinha saído e acabou por nunca mais voltar.
A notícia do seu atropelamento chegou dias mais tarde. 😦

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A Escolhida

Pausa
Desde o início que decidimos que ficaríamos com uma das meninas.A escolha não foi fácil, por nós ficávamos com todas (que família!), mas à medida que foram partindo para novos lares fomos forçados a tomar uma decisão.
Com a partida de três filhotes, as coisas acalmaram um pouco, a nossa cadela Mel já não aguentava amamentá-los e aos poucos tudo está a voltar à normalidade.
Ainda temos duas pretinhas para adopção responsável, oxalá esteja para breve.

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A Matilha

Max
O nosso pequenote cresceu e em breve irá para o monte.Passa a maior parte dos dias a armar confusão ou não fosse ele um bebezão em ponto grande.Dono de uma grande teimosia, avizinham-se dias trabalhosos para fazer dele um bom cão de guarda.
Betty
A minha cadela sénior suspira por algum sossego, mas isto por aqui não anda fácil.Muitos dos nossos dias parecem vindos do filme 101 Dálmatas com vários cãezinhos a correr pela casa.Tem sido trabalhoso, mas muito gratificante ajudar a Mel a cuidar dos seus filhotes.
Ninhada
E agora vem o momento difícil, mas necessário, a partida da ninhada para novos lares.Vamos ter saudades, mas é assim a vida.

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Notícias do monte

Galinhas
O tempo que tenho dedicado ao monte tem sido curto, sempre a correr, sempre com pressa, sempre com vários compromissos que não me deixam estar onde realmente gosto de estar.A horta ressente-se da falta de atenção e as ervas não dão tréguas, dava-me jeito ter alguns animais maiores para irem limpando o terreno, mas por enquanto não é possível.
O nosso galo Pintarolas morreu.Depois de tudo o que ele passou, de ter conseguido escapar ao ataque ao galinheiro e de ter sido o único a sobreviver, merecia melhor sorte.Até porque tínhamos decidido poupá-lo, mas num espaço de dois dias tudo terminou.Temos então agora toda uma nova geração de galinhas que por estes dias iniciaram a postura dos ovos.
Temos ainda um trio de gansos muito jovens, que estamos a tentar habituar à nossa presença para evitarmos as bicadas tão características.
Duas das nossas patas estão chocas e percebo agora que nestas coisas, o melhor é interferir o menos possível.Lá andámos nós com todos os cuidados, a separar uma das patas e o seu ninho e ela acabou por comer os ovos quase todos, agora sem a nossa interferência tudo parece estar a correr melhor.O pato é que por vários motivos tem os dias contados.Vida do campo.
Em casa também tivemos algumas surpresas, tivemos um “acidente” com a nossa cadela Mel e fomos recentemente avós de uma ninhada de cãezinhos. Em quatorze anos de dona de cadelas, foi a primeira vez que tal sucedeu.Por um lado é uma grande preocupação, mas por outro é uma alegria imensa e não me canso de os agarrar e viver intensamente este momento.Em breve partilharei fotos dessas ternuras.

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O nosso cão

M.
Há ainda muitos dias em que sinto uma grande tristeza quando penso nas nossas cadelas que já partiram.Foram três perdas seguidas, de causas difíceis e isso fez-me tomar algumas decisões.O nosso cão da cor do chocolate foi o último que recolhi da rua, para protecção da minha matilha.Todos os próximos, serão decisões pensadas e repensadas, demoradas no tempo.
M.
Foi o que já aconteceu com este pequenote, que de pequeno vai ter muito pouco.É um Rafeiro do Alentejo e para protecção dos nossos bichos do monte, espero que tenha vindo com todas as características da raça.

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Renovação

Hortelã
Têm-me oferecido várias plantas aromáticas em muito mau estado.Basicamente teriam ido para o lixo, mas tenho conseguido recuperar algumas.O seu maior problema é a falta de espaço para crescerem, são colocadas em vasos com pouco espaço para as suas raízes se alongarem e mesmo com regas frequentes, as plantas acabam por não conseguir resistir.
Esta hortelã menta encontra-se temporariamente neste recipiente improvisado e depois do corte que levou nos seus ramos, já vêm novas folhas a crescer.
Flores na estufa
Esta flor não foi recuperada por mim, mas também tem uma história semelhante.Foi recuperada por uns tios que também gostam destas coisas.Aguarda agora a sua transferência para a horta.Este ano estou decidida a plantar flores no meio dos legumes.
Vida dura
Quem também se renova com frequência é este nosso cão, que faz umas boas sestas dentro da estufa. 😉

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Fevereiro no Monte

Monte
Os dias têm sido caóticos.Sempre que abro o portão, sinto um aperto no coração, nunca sei o que me espera.E aquele silêncio incomoda-me.O galo escapou ao ataque, mas perdeu a seu ar altivo e deixou de cantar, ainda a recuperar, é evidente o quanto sente falta das suas meninas.Também eu, mas por agora estamos assim.E que raio de cães os nossos, que em vez de proteger, ainda ajudam no que não devem.E não deixo de pensar na quantidade de situações que aqueles dois já me arranjaram, já era tempo de sossegarem.
Todo o meu trabalho e dedicação de meses desapareceu em segundos e tomar consciência de que futuro nenhum mudará isso, deixa-me difícil.Recomeçar trará sempre consigo um gosto a revolta.E ando assim…